quarta-feira, 12 de maio de 2010

but the love never exist


eu cansei, é. já estava na hora, não é mesmo? por mais que eu me desiludisse, sempre sobrava aquele resto de esperança no meu coração, mas nunca adiantou de nada. não quero mais isso pra mim, não quero derramar uma lágrima sequer por alguém que não me merece. agora eu vou me dar uma nova chance de acordar e ver que tudo é diferente. abrir a janela e ver que o sol ainda está lá, onde sempre esteve e nunca deixou de brilhar, mesmo que eu não percebesse. o mundo vai girar mais em torno de mim do que em torno de quem eu fazia girar. não vou mais correr atrás. foda-se. isso mesmo. não estou mais nem ai pro meu vocabulário. do mesmo jeito que você não estava nem ai pra mim durante todo esse tempo em que eu corri atrás de você, só pra ouvir uma palavra sua, pra sentir o seu cheiro e dormir ao som da sua voz. você nunca deu valor para as minhas atitudes, nunca prestou atenção no jeito que eu arrumo o cabelo, nunca parou pra perceber o meu gosto musical -e ele é igual ao seu-, nem nunca reparou na cor dos meus olhos, que sempre brilham quando vêem você. quem sabe agora que eu não faça tudo que eu fazia antes, você resolva olhar pra mim do jeito que eu te olho, desejar o meu abraço e o som da minha voz. igual a mim, uns dias atrás. todos os dias a partir de hoje vão ser diferentes pra mim, e espero que para você também. mas se não sair como planejei não vou me importar, porque na verdade eu já estou me acostumando com essas coisas de amor platônico.

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